Enquanto a Luíza vai pro Canadá, eu vou pra Farroupilha! KIBELEZA!!! Chegando
de viagem! Em casa, preparando um chimarrão e pronto pra dar uma descansada. O
passeio foi bom. Cansativo, mas muito bom. A Mana trabalhou bastante. Eu não! Na
ida a gente parou pra tirar umas fotos (que ela deve publicar em breve no face). Voltamos,
passamos na loja, a Mana ficou lá e eu vim pra casa. Tá muito quente! Enquanto
a água esquenta, preciso comentar a perda de espaço do grupo Gazeta, um assunto
que me chama a atenção já há algum tempo. (Vou ali terminar o mate pra gente
conversar com mais calma).
O Grupo Gazeta, sem dúvida, é uma potência em termos de comunicação em
todo o interior do Rio Grande do Sul. Não vou discutir aqui a linha editorial
deles, mas o fato é que até bem pouco tempo atrás, só aparecia na mídia da
região quem “aparecesse na Gazeta” (jornal Gazeta do Sul).
E mesmo as rádios tinham uma força incrível. Quando eu tocava na banda
Garotos dos Sonhos, a gente sempre fazia de tudo pra que nossas músicas
tocassem na Gazeta. Mas as coisas já não são mais assim!
Jornal Gazeta do Sul
O jornal continua tendo uma força incrível, mesmo com o número de anunciantes
caindo a olhos vistos. Para se ter uma noção clara disso, basta analisarmos as
edições das segundas. O jornal sai com um número reduzidíssimo de páginas. As
edições dos sábados, por exemplo, já saem com um número bem maior de páginas e de anunciantes. Em
uma análise superficial, sem dados concretos, sem números, apenas pela
observação, me arrisco a dizer que o que tem mantido o jornal Gazeta do Sul
vivo são os cadernos especiais e os anuários que eles lançam. Apesar dessa queda na parte comercial, é inegável a penetração e a
força formadora de opinião que a Gazeta mantém há mais de 65 anos.
Rádios (Gazeta AM e Gazeta FM)
Bom, se o jornal Gazeta do Sul continua com um grande número de
leitores e assinantes, a audiência das rádios Gazeta AM e FM é cada vez menor.
Lembro quando eu saía aos sábados à tarde, há uns 4 anos, e a rádio Gazeta FM ecoava
na cidade (sem exagero). A gente nem precisava ligar o rádio pra escutar a
emissora. E o futebol da Gazeta AM? Bom, nesse ponto a Gazeta AM nunca foi a
maior audiência, mas eles não podiam reclamar. Conseguiam vender as cotas de
patrocínio e faziam as coberturas nos estádios. Em 2011, duas emissoras de
rádio surgiram na região e ocuparam um grande espaço: a Mais FM (de Rio Pardo)
e a Arauto FM (de Vera Cruz). Se a gente considerar a Triângulo FM (de
Candelária) que também tem uma bela fatia de ouvintes, pronto: explicada a
queda vertiginosa na audiência das rádios Gazeta AM e FM.
Já venho observando com uma certa atenção tudo isso. Mas ontem, aqui em
casa, ao ler o jornal Gazeta do Sul (sim, sou assinante, por isso percebo essas
coisas todas), vi que o Grupo Gazeta está partindo para o “tudo ou nada”. O
jornal anunciou que a transmissão do jogo de abertura do Campeonato Gaúcho (Novo
Hamburgo x Internacional de Porto Alegre) seria feita em cadeia entre as rádios
AM e FM. (Transmitir em cadeia é quando as duas emissoras transmitem a mesma
coisa, com o mesmo áudio).
Mas é legal perceber que a queda foi notada pelo grupo Gazeta e que eles
estão tentando reverter a situação usando a principal arma: a força do grupo.
Bom, não vou me alongar muito. Por hoje é isso, pessoal. Vou dar uma voada porque ninguém é de ferro.
A propósito. Registro aqui um abração ao @Helouco, do Twitter, o
primeiro a me adicionar depois que o blog entrou no ar. Abração, @Helouco!
Citei nesse post alguns veículos de comunicação.
Seguem os links deles para que vocês possam conhecer ou acompanhar o trabalho de cada
emissora citada.
LINK – JORNAL GAZETA DO SUL
LINK – RÁDIO GAZETA AM
LINK – RÁDIO GAZETA FM
LINK – RÁDIO MAIS FM
LINK – RÁDIO ARAUTO FM
LINK – RÁDIO TRIÂNGULO FM
Acho que agora eu vou voar.
Até logo!!!
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