quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Queda da “hegemonia” do grupo Gazeta


Enquanto a Luíza vai pro Canadá, eu vou pra Farroupilha! KIBELEZA!!! Chegando de viagem! Em casa, preparando um chimarrão e pronto pra dar uma descansada. O passeio foi bom. Cansativo, mas muito bom. A Mana trabalhou bastante. Eu não! Na ida a gente parou pra tirar umas fotos (que ela deve publicar em breve no face). Voltamos, passamos na loja, a Mana ficou lá e eu vim pra casa. Tá muito quente! Enquanto a água esquenta, preciso comentar a perda de espaço do grupo Gazeta, um assunto que me chama a atenção já há algum tempo. (Vou ali terminar o mate pra gente conversar com mais calma).


O Grupo Gazeta, sem dúvida, é uma potência em termos de comunicação em todo o interior do Rio Grande do Sul. Não vou discutir aqui a linha editorial deles, mas o fato é que até bem pouco tempo atrás, só aparecia na mídia da região quem “aparecesse na Gazeta” (jornal Gazeta do Sul).
E mesmo as rádios tinham uma força incrível. Quando eu tocava na banda Garotos dos Sonhos, a gente sempre fazia de tudo pra que nossas músicas tocassem na Gazeta. Mas as coisas já não são mais assim!

Jornal Gazeta do Sul
O jornal continua tendo uma força incrível, mesmo com o número de anunciantes caindo a olhos vistos. Para se ter uma noção clara disso, basta analisarmos as edições das segundas. O jornal sai com um número reduzidíssimo de páginas. As edições dos sábados, por exemplo, já saem com um número bem maior de páginas e de anunciantes. Em uma análise superficial, sem dados concretos, sem números, apenas pela observação, me arrisco a dizer que o que tem mantido o jornal Gazeta do Sul vivo são os cadernos especiais e os anuários que eles lançam. Apesar dessa queda na parte comercial, é inegável a penetração e a força formadora de opinião que a Gazeta mantém há mais de 65 anos.

Rádios (Gazeta AM e Gazeta FM)
Bom, se o jornal Gazeta do Sul continua com um grande número de leitores e assinantes, a audiência das rádios Gazeta AM e FM é cada vez menor. Lembro quando eu saía aos sábados à tarde, há uns 4 anos, e a rádio Gazeta FM ecoava na cidade (sem exagero). A gente nem precisava ligar o rádio pra escutar a emissora. E o futebol da Gazeta AM? Bom, nesse ponto a Gazeta AM nunca foi a maior audiência, mas eles não podiam reclamar. Conseguiam vender as cotas de patrocínio e faziam as coberturas nos estádios. Em 2011, duas emissoras de rádio surgiram na região e ocuparam um grande espaço: a Mais FM (de Rio Pardo) e a Arauto FM (de Vera Cruz). Se a gente considerar a Triângulo FM (de Candelária) que também tem uma bela fatia de ouvintes, pronto: explicada a queda vertiginosa na audiência das rádios Gazeta AM e FM.
Já venho observando com uma certa atenção tudo isso. Mas ontem, aqui em casa, ao ler o jornal Gazeta do Sul (sim, sou assinante, por isso percebo essas coisas todas), vi que o Grupo Gazeta está partindo para o “tudo ou nada”. O jornal anunciou que a transmissão do jogo de abertura do Campeonato Gaúcho (Novo Hamburgo x Internacional de Porto Alegre) seria feita em cadeia entre as rádios AM e FM. (Transmitir em cadeia é quando as duas emissoras transmitem a mesma coisa, com o mesmo áudio).
Mas é legal perceber que a queda foi notada pelo grupo Gazeta e que eles estão tentando reverter a situação usando a principal arma: a força do grupo.

Bom, não vou me alongar muito. Por hoje é isso, pessoal. Vou dar uma voada porque ninguém é de ferro.
A propósito. Registro aqui um abração ao @Helouco, do Twitter, o primeiro a me adicionar depois que o blog entrou no ar. Abração, @Helouco!

Citei nesse post alguns veículos de comunicação. Seguem os links deles para que vocês possam conhecer ou acompanhar o trabalho de cada emissora citada.

LINK – JORNAL GAZETA DO SUL

LINK – RÁDIO GAZETA AM

LINK – RÁDIO GAZETA FM

LINK – RÁDIO MAIS FM

LINK – RÁDIO ARAUTO FM

LINK – RÁDIO TRIÂNGULO FM

Acho que agora eu vou voar.
Até logo!!!

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